REINO DE DESOLAÇÃO

Autor - Misanthropy


contemplado o reino de desolação
diante do sombrio horizonte
reverenciamos nossa glória
ansiada por nossos anciões
sobre as planícies amaldiçoadas
já matamos todos!
velhos, mulheres e crianças
varremos o inimigo com fogo
livrando das terras sua cultura

contemplado o reino de desolação
sobre colinas rochosas
o vento negro e fétido
bate em nossos semblantes
trazendo a essência dos cadáveres
alimentando nossa maldade
ao longe a fumaça nunca cessara
tomando os céus com um teto negro
rasgado por relâmpagos farpados
nas terras do eterno crepúsculo

contemplado o reino de desolação
caminhamos na cidade negra
na montanha vermelha e solitária
lá está sendo construindo
bem no topo um cemitério
para os heróis demoníacos
pavimentado por ossos inimigos
sobre uma única bandeira
crânios empalados!

contemplado o reino de desolação
no dominante cerrado
cantamos sobre o terror
contamos histórias sobre batalhas
exibimos espadas manchadas de sangue
famintas pelo próximo embate



LAGRIMAS CONGELANTES

CORTANTES NA GUERRA NOTURNA

Autor - Misanthropy

nas florestas de Deltor
a ultima resistência se agrupa
o inimigo tomou o reino
pagando muitas vidas em troca
o inimigo no encalço
aproxima-se colérico
o inimigo desce a colina
como onda em direção a floresta
dezenas caem nas mãos da resistência
ocultos nas trevas da floresta

 

diante do fim eu voz digo:
se sois fortes, Sejam implacáveis!
se sois fracos, Resistam até o fim!
se sois moribundos, Doem o peito a espada!
e que sejamos terríveis até o fim!

 

arqueiros atoniados
a segunda companhia inativa
maldita Deltor e sua magia noturna
amaldiçoa a floresta o inimigo
as montarias de elite iniciam a investida
bestas derrubadoras de árvores
s ão os hediondos Goldar e seus cavaleiros
com sua coleção de chifres
escrevem o fim dos nativos de Teltragar
sobre poderosa investida a floresta

as nuvens fintam a Lua
que presenciam a ultima resposta
na encosta da colina a oeste
os sobreviventes se reagrupam
o fogo prateado se acende na escuridão
com ressoar de chifres e trombetas
elmos, espadas e lagrimas
e o espírito em chamas
os gritos roco e rude em resposta
trazem terror ao coração do inimigo

 

diante do fim eu voz digo:
se sois fortes, Sejam implacáveis!
se sois fracos, Resistam até o fim!
se sois moribundos, Doem o peito a espada!
e que sejamos terríveis até o fim!

 

eu derramo minhas lagrimas
pela vitória
eu derramo minhas lagrimas
pelo auge da glória
eu derramo minhas lagrimas
pelos irmãos abatidos
eu derramo minhas lagrimas
por que sei que vou morrer

 

centenas caíram até o fim da batalha
o Reino do Medo terminou
a vitória com gosto de derrota
pouco se comemorou
as terras do terror nunca foram habilitadas
mesmo sobre o holocausto
o mau continua a reger estas terras
a macula persiste em toda a parte
cicatrizes de uma história sangrenta
é o fim da Terceira Era



O ÚLTMO OFICIO

Autor - Misanthropy


nas terras vermelhas
no rio de lava
no castelo do medo
sua muralha caída
o serco do inimigo
a resistência em seu limite
os mais fortes dos sobreviventes
todos ardem no furor da guerra

 

nos calabouços
os caídos se dedicam sobre o oficio
doando suas glórias aos que ainda lutam
trabalhando dia e noite
sem comida e descanso
regidos pelo feitiço dos Nemunir
os antigos tiranos
sobre o metal inviolado
surram com seus martelos
vomitam fogo de suas bocas infernais
lançam encantamentos nefasto
derramam sangue do inimigo abatido
doando o que resta de suas vidas
um grandioso sacrifício

 

gloria confeccionada
as espadas do pais do medo
onde nada faz frente a elas
dos gloriosos que caíram
aos maiores demônios da guerra
varrendo os estrangeiros
até a queda da ultima torre
no castelo do medo

 

Projeto de site por Misanthropy
Tradução para o inglês por Douglas Noldor